Presidente do CREA-SP se reúne com profissionais da engenharia em Araçatuba

A presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP), Lígia Mackey, visitou Araçatuba no dia 21 de outubro para um encontro com cerca de 120 profissionais da engenharia. A reunião aconteceu na Associação dos Engenheiros e Arquitetos da Alta Noroeste (AEAN) e teve como objetivo debater temas relevantes tanto à categoria, como à sociedade.

Durante o evento, Lígia destacou a importância da fiscalização do exercício profissional como uma das principais formas de garantir a segurança da população e a valorização da categoria. “Quando o CREA-SP fiscaliza, não está apenas protegendo o espaço de atuação dos engenheiros, mas principalmente zelando pela integridade das obras, das edificações e dos serviços que impactam diretamente o dia a dia das pessoas”, afirmou.

 Segurança

Ela lembrou a importância das forças-tarefas realizadas com foco em garantir a segurança da população e a atuação de profissionais habilitados. Essas ações identificam irregularidades como a falta de registro no conselho e a ausência de anotações de responsabilidade técnica (ARTs), atuando de forma educativa e preventiva, além de coibir o exercício ilegal da profissão.

Elas incluem fiscalização de eventos, de setores específicos e fiscalizações regionais. “Já fizemos Operação Padroeira, na região de Aparecida, nos sambódromos no Rio de Janeiro, festas de peão, sem contar as inúmeras aeronaves e silos que encontramos sem manutenção, oferecendo risco à sociedade”, elencou. O encontro fez parte do programa “Café com a Presidente”, criado para aproximar o Conselho dos profissionais em todas as regiões do Estado. Segundo Lígia, a proposta nasceu do desejo de construir uma gestão mais participativa e transparente.

Segundo ela, a maioria dos profissionais não conhece todo o trabalho do CREA-SP e tudo o que o Conselho oferece, como por exemplo, Crea-SP Capacita, Rede CreaLab Coworking, Programa Anuidade Zero, Clube de Vantagens, emissão de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), emissão de CAT (Certidão de Acervo Técnico), convênio com a ABNT, fiscalização em defesa dos profissionais e Mútua-SP (Caixa de Assistência dos Profissionais do Conselho). “Eles também aproveitam para tirar dúvidas e trazer temas como o salário mínimo profissional — que, embora não seja uma função direta do Conselho, é uma questão que acompanhamos de perto —, além de assuntos sobre educação, formação e o futuro da engenharia”, completou.

Corpo a corpo

Para o presidente da AEAN, Marcos Massahiro Wada, uma gestão participativa e itinerante faz toda a diferença. “Muitas vezes o profissional da engenharia acredita que a presidente é uma figura distante, de gabinete, mas quando ele conhece a presidente de perto, vê que é uma pessoa aberta a ouvir as nossas demandas”, afirmou.

 

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