Em 1965 surgia uma entidade com o objetivo de integrar aqueles que trabalhavam na área de arquitetura e engenharia e fosse capaz de representar Araçatuba na cidade de São Paulo. Ao longo dos anos, a AEAN conquistou seu espaço na sociedade, mostrou sua importância e como a sua história está ligada diretamente com a evolução da cidade.

De acordo com um documento informativo produzido de 1989, os 15 profissionais envolvidos na sua fundação foram: Fernando Sérgio Ferraz, Valter Ishida, Alcir Carvalho Gottardi, Adalbertino Rebelo, Agnaldo Ferraz, Joaquim Albert Borges, Emil Baracat, Arlindo Ferreira Batista, Leonel Bruno, Fernando Amaral de Almeida Prado, Osvaldo Faganello, Kasuo Sakamoto, Jaime Abujamra, Paulo de Oliveira Amaral e Maria Del Carmen Benzal Ponce Ferraz.

A criação da AEAN aconteceu porque na década de 1960, especificamente, só existia o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, que ficava em São Paulo, e havia a necessidade de ter uma associação que representasse a classe. O primeiro presidente foi o engenheiro Valter Ishida, que ocupou o cargo até 1967. Formado em engenharia civil na Politécnica da capital paulista, também fundou em 1978, a empresa Valter Ishida Comércio e Construção ltda., especializada em obras ferroviárias.

Dentre os fato que marcaram a AEAN e sua colaboração na evolução de Araçatuba, está a incorporação da Agroesp e a apresentação do projeto Vila Ferroviária, que previa a ocupação do espaço da antiga estação ferroviária e suas adjacências, com a implantação de museus, espaços públicos, etc.

A AEAN em 1989 trouxe para Araçatuba o renomado arquiteto Massashi Ruy Ohtake, que fez uma palestra sobre plano diretor e a lei de zoneamento. Além disso, participou ativamente para executar esses dois projetos no município, contando com o apoio de profissionais e dando suporte a tudo que foi solicitado.

Em julho do mesmo ano, aconteceu o 1º Campeonato Regional das Associações de Engenheiros e Arquitetos. A AEAN foi líder do campeonato com o time formado por Claudinei, Issamu, Souza, Claudio, José Maria Constantino, Marcelo, Banha, Carlão e Suzuki.

Mais dois fatos importantes fazem parte de sua história. O primeiro foi o movimento que reuniu seis associações de engenharia e arquitetura dos municípios da Alta Noroeste para reivindicar a duplicação da rodovia Marechal Rondon. Outro momento foi a elaboração, a pedido da Prefeitura, de um parecer técnico sobre o prédio do antigo Hospital Modelo. Foi com base nesse documento que se iniciou o processo que terminou com a implosão do prédio.

Por outro lado, a associação também realiza algumas ações sociais em prol de instituições da cidade. No ano passado, a AEAN fez doações ao Lar da Velhice, Santa Casa, Hospital Neurológico Ritinha Prates, distribuiu brinquedos para crianças carentes do Jardim Rosele e participou da campanha de agasalho.

O atual presidente, Petrônio Pereira Lima, explica que hoje a AEAN é associada ao IPEEA (Instituto Paulista de Entidades de Engenharia e Agronomia) e faz parte também da UNO (União das Associações de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Novo Oeste do Estado de São Paulo), um grupo que reúne as associações de Andradina, Araçatuba, Birigui, Catanduva, Fernandópolis, Ilha Solteira, Jales, Novo Horizonte, Penápolis, Pereira Barreto, Santa Fé, São José do Rio Preto, Votuporanga, que realiza reuniões a cada 30 dias para troca de experiências e assim fortalecer as associações.

A atuação da associação é desenvolver uma série de ações que completem a formação do profissional associado. “Fazemos cursos e palestras mensalmente, e o Buteco para aproximar os associados, e para que eles possam trocar ideias sobre o nosso dia a dia na profissão”, finaliza Lima.