Dez de julho é a data na qual se comemora a sua criação, em referência ao aniversário de Pedro Demóstenes Rache, engenheiro de minas conhecido por ser o idealizador e primeiro presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA).
Trata-se de um dia para homenagens a estes profissionais que se dedicam à pesquisa, à exploração e ao aproveitamento dos recursos minerais e que, normalmente, atuam juntamente com os profissionais da área de geologia.
Faz parte do dia a dia do Engenheiro de Minas realizar pesquisas para localizar áreas de depósitos minerais, identificar a composição dos minérios que estão presentes nestes depósitos, a localização e, também, a extensão das minas.
A profissão de Engenheiro de Minas foi regulamentada durante o primeiro governo de Getúlio Vargas, pelo decreto nº 23.569/1933, mas sua história vem do século 19, sendo o segundo curso de Engenharia no país, pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e sua Escola de Minas – hoje, Universidade Federal de Ouro Preto -, em 12 de outubro de 1876.
O Brasil tem grande potencial mineral devido à variedade de tipos de solos e sua grande extensão territorial. Por este motivo, conta com 30 cursos ministrados por 28 Instituições de ensino. Como outras engenharias, os primeiros anos da graduação são destinados a uma formação mais ampla, com disciplinas que abrangem as áreas da física, química e a matemática. O curso tem duração de 5 anos, mas somente próximos a sua conclusão os estudantes passam a ter contato com disciplinas específicas da área como geologia, topografia e mineralogia, além de visitas técnicas.
Parabéns, a todos os engenheiros de minas!