O Dia Internacional da Mulher na Engenharia, celebrado em 23 de junho, é uma data dedicada a reconhecer e valorizar o trabalho das profissionais que atuam em uma das áreas mais estratégicas para o desenvolvimento do país. Em nome de suas diretoras, Gisele Sartori Bracale (a primeira e única presidente da entidade até agora), Bruna Cristina de Almeida e Paula Garcia Lima, a Associação dos Engenheiros e Arquitetos da Alta Noroeste (AEAN) presta homenagem a todas as mulheres que ajudam o Brasil a crescer com sua dedicação e competência nas engenharias.
A data, criada originalmente no Reino Unido em 2014 e hoje celebrada em diversos países, tem como objetivo chamar atenção para a importância da representatividade feminina em uma carreira ainda marcada pela predominância masculina. Segundo o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), as mulheres correspondem a cerca de 20% dos profissionais registrados no sistema Confea/Crea no Brasil, o que mostra avanços, mas também evidencia o quanto ainda é necessário incentivar o ingresso feminino nas áreas técnicas.
Reconhecimento
Para a engenheira Paula Garcia Lima, 1ª Diretora Cultural da AEAN, o 23 de junho é mais do que uma celebração, é um marco de reconhecimento e luta por igualdade. “Esta data representa a valorização das engenheiras que, em um campo ainda predominantemente masculino, transformam o mundo com talento, criatividade e resiliência. Nesta data torna-se importante salientar o impacto positivo da diversidade de gênero na engenharia, destacando o trabalho, talento e dedicação das engenheiras em diversas áreas. Cabe ainda ressaltar que aquela frase ainda é válida: ‘o lugar da mulher é onde ela quiser… inclusive na engenharia’, o que reflete a luta pela igualdade de gênero e o direito da mulher escolher seu próprio caminho, seja na vida pessoal, profissional ou em qualquer outro aspecto.”
As engenharias — civil, elétrica, mecânica, de produção, ambiental, de alimentos, entre tantas outras — têm contado cada vez mais com a contribuição de mulheres que, além de atuarem como técnicas e gestoras, também assumem papéis de liderança em obras, indústrias e projetos inovadores.
O presidente da AEAN, Marcos Massahiro Wada, acredita que a presença feminina tem impulsionado mudanças na cultura organizacional de empresas e instituições, com maior valorização da diversidade, equidade e inclusão. “Isso certamente resulta em ambientes mais colaborativos e eficientes”, afirma ele.
Wada reforça que a instituição mantém seu compromisso com a valorização profissional e com a promoção da equidade de gênero, incentivando jovens mulheres a acreditarem no seu potencial e escolherem, sem medo, as engenharias como caminho de realização pessoal e transformação social. “Parabéns a todas as mulheres engenheiras que constroem não só edifícios e pontes, mas também caminhos para um mundo mais justo e equilibrado”, finaliza Marcos Massahiro Wada.

